Illness name: transmissao do hiv
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O que é a AIDS?
A AIDS ou SIDA é uma doença infectocontagiosa transmitida por um vírus chamado HIV (vírus da imunodeficiência humana). Para se ter AIDS é preciso estar contaminado com o vírus HIV; não existe a possibilidade de alguém ter AIDS sem ser HIV positivo.
Só é possível contrair o vírus HIV de uma pessoa infectada, ou seja, o vírus precisa ser transmitido de uma pessoa para a outra. Não se “pega AIDS” tendo relações sexuais com alguém que não tenha o vírus, do mesmo modo que não é possível “pegar AIDS” se masturbando sozinho. Também não há transmissão do HIV através de transfusão de sangue que não esteja contaminado nem do contato com agulhas que não tenham sido utilizadas em pacientes com HIV.
As informações acima podem parecer banais, mas muitas pessoas ainda acreditam que o HIV pode ser transmitido apenas pelo ato sexual, independentemente da situação de saúde do(a) parceiro(a).
É importante também diferenciar o HIV da AIDS. HIV é o vírus, enquanto AIDS é a doença causada por esse vírus. É possível ser portador do HIV e não ter AIDS, já que algumas pessoas são carreadoras assintomáticas do vírus. Na verdade, a maioria das pessoas passa vários anos infectadas com o HIV antes de desenvolver qualquer sintoma da AIDS. A média de tempo entre a contaminação e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.
Formas de transmissão do vírus HIV
Para se adquirir o HIV, o vírus precisa entrar na circulação sanguínea. A pele é o nosso principal organismo de defesa, funcionando como uma armadura, impedindo que germes do ambiente tenham acesso ao interior do nosso organismo. Caso não existam feridas, o simples contato do sangue ou de outros fluidos contaminados com a pele íntegra não é suficiente para transmissão do HIV.
Se a pele é uma ótima barreira, o mesmo não podemos dizer das mucosas, como a glande do pênis, ânus e a mucosa da vagina, que apresentam poros que possibilitam a invasão do HIV para dentro do organismo. A mucosa oral também não é uma barreira tão eficiente porque frequentemente apresenta pequenas feridas.
Portanto, qualquer situação em que fluidos contaminados pelo HIV consigam entrar em contato com a corrente sanguínea há risco de contaminação.
Na prática, quase todos os casos de transmissão do HIV se resumem às seguintes situações:
- Relação sexual desprotegida com alguém contaminado.
- Receber transfusão sanguínea de sangue contaminado.
- Acidentes com agulhas infectadas.
- Compartilhamento de agulhas para administração de drogas intravenosas.
- Transmissão da mãe para o feto na gravidez.
Falaremos rapidamente sobre cada uma delas.
Via sexual
A principal via de transmissão do HIV é através das mucosas dos órgãos sexuais. Toda relação sexual causa microtraumas nestas mucosas, muitas vezes invisíveis ao olho nu, o que facilita a contaminação pelos vírus que estão presentes nas secreções genitais. Os fluidos que contém o vírus são as secreções vaginais, o sêmen, o líquido pré-seminal (aquele transparente que sai do pênis antes da ejaculação) e, obviamente, o sangue.
O sexo anal é a forma que apresenta maior risco de contaminação. A mucosa do ânus e do reto é mais fina que a vaginal e, por não apresentar lubrificação natural, está mais sujeita a pequenas lesões durante o ato sexual. Quanto mais ferida estiver a mucosa, mais fácil é para o vírus invadi-la.
O sexo oral ativo (receber o pênis ou a vagina na boca) também pode transmitir HIV, principalmente se houver lesões na cavidade oral como gengivites, aftas, feridas, etc. Algumas dessas lesões podem ser pequenas o suficiente para passarem despercebidas para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para impedir a penetração do vírus presente nas secreções genitais.
Apesar de ser a via mais comum de transmissão do HIV, o risco real de transmissão pelo sexo é bem mais baixo do que a maioria das pessoas imagina:
- O risco de transmissão para cada relação anal receptiva é de 1,38%.
- O risco de transmissão para cada relação anal insertiva é de 0,62% para os homens que não são circuncidados e 0,11% para os homens circuncidados (leia: Circuncisão: riscos e Benefícios ).
- O risco de transmissão para cada relação vaginal receptiva é de 0,08%.
- O risco de transmissão para cada relação vaginal insertiva é de 0,04%
- O risco de transmissão para cada relação sexual oral é menor que 0,01%.
Os valores acima podem parecer muito baixos, mas eles são apenas uma média e se referem a uma única relação isolada.
O risco de transmissão vai se tornando progressivamente maior conforme o casal vai tendo mais relações. Por exemplo, ao longo do tempo, um homem homossexual que tenha relações com frequência com um parceiro HIV positivo tem um risco de 40% de acabar sendo contaminado se for passivo e de 22% se for ativo.
O risco de transmissão através do sexo é maior quando a pessoa contaminada apresenta uma carga viral elevada. Quando o vírus encontra-se em grande quantidade no sangue, ele inevitavelmente também estará em grande quantidade nas secreções genitais. Por outro lado, portadores do HIV que estão em tratamento e apresentam carga viral negativa apresentam risco muito baixo de transmissão.
A presença concomitante de outra doença sexualmente transmissível, como sífilis , herpes ou gonorreia , aumenta o risco de transmissão ou contágio pelo HIV.
O melhor modo de prevenir a transmissão do HIV através das relações sexuais é com o uso camisinha , que reduz o risco em mais de 80%. A associação entre o uso correto dos medicamentos antirretrovirais e a camisinha torna praticamente nula a chance de transmissão do HIV, seja qual for a forma de sexo empregado.
Transfusões sanguíneas
Receber transfusões de sangue, produtos sanguíneos ou transplantes de órgãos contaminados pelo HIV é disparada a forma mais perigosa de adquirir o vírus. O risco de transmissão ao ser transfundido com uma única bolsa de sangue contaminada é de 92%.
Essa forma de transmissão era muito comum no início da epidemia de AIDS, na década de 1980, mas hoje em dia é rara, devido aos testes rigorosos pelos quais o sangue doado é submetido.
Compartilhar agulhas contaminadas
Atualmente, cerca de 7% dos casos novos de HIV surgem em usuários de drogas intravenosas que compartilham agulhas.
O risco de contaminação ao utilizar uma agulha infectada é de 0,6%. Novamente, a carga viral e a repetição do comportamento de risco tornam o risco de contaminação maior.
Acidentes com agulhas contaminadas
Profissionais de saúde que lidam com pacientes HIV positivo podem se contaminar através de acidentes com agulhas contaminadas. O risco de contaminação para acidentes que perfuram a pele é de 0,23%. A carga viral do paciente é o fator mais importante no risco.
Transmissão da mãe para o feto durante a gravidez
A passagem do HIV da mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação também já foi uma via muito comum de transmissão.
Atualmente, porém, a sorologia para HIV faz parte de todo pré-natal e o tratamento da mãe contaminada com antirretrovirais reduz o risco de transmissão para menos de 1%. Os poucos casos ainda registrados são de mulheres que não fizeram pré-natal adequado ou que não tomaram a medicação corretamente.
Situações que não transmitem o vírus HIV
Fora as cinco vias discutidas acima, praticamente não há outras formas de transmissão do vírus HIV. Existem relatos isolados de transmissão através de mordidas ou de contato de sangue contaminado com os olhos, mas esses casos são muito raros.
É importante saber que os seguintes fluidos corporais não transmitem o HIV (ao não ser que haja sangue misturado):
- Saliva.
- Suor.
- Lágrima.
- Vômitos.
- Fezes.
- Urina.
- Secreções nasais.
Nenhum dos fluidos acima apresenta concentrações do vírus em quantidades relevantes para haver transmissão.
Também não se contrai AIDS através de:
- Talheres ou pratos.
- Picadas de inseto.
- Abraços ou aperto de mão.
- Vasos sanitários ou banheiro público.
- Piscina pública.
- Praia.
- Doação de sangue
- Beijo. Existe um risco pequeno no caso de beijo na boca se ambos possuírem lesões sangrantes na mucosa oral, situação que, convenhamos, é pouco provável. Beijos na bochecha ou nos seios não transmitem HIV.
- Masturbação ativa ou passiva (exceto se o dedo do parceiro(a) apresente uma ferida aberta).
O HIV sobrevive muito pouco tempo no ambiente, por isso, histórias sobre pessoas que colocam sangue contaminado no Ketchup, agulhas em telefones públicos e cadeiras de cinema são apenas mitos que circulam pela Internet. Além disso, o vírus quando exposto a sabão ou outros produtos químicos, também morre.
Infecção aguda pelo HIV
Chamamos infecção aguda pelo HIV , ou síndrome retroviral aguda , o quadro que ocorre entre 2 a 4 semanas após a contaminação com o vírus.
Os sintomas são semelhantes aos de uma síndrome de mononucleose , com febre, dor de garganta, múltiplas pequenas manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo, aumento dos linfonodos (ínguas) e dor de cabeça. O aparecimento de pequenas úlceras no pênis, ânus ou na cavidade oral são bem característicos da lesão primária pelo HIV.
Nem todo mundo que se contamina com HIV desenvolverá sintomas da infecção aguda e, em alguns casos, os sintomas são tão discretos que passam despercebidos pelo paciente.
Durante a infecção aguda, a quantidade de vírus na circulação sanguínea encontra-se muito elevada, o que faz com que a transmissão para outras pessoas seja mais fácil nessa fase.
Explicamos a síndrome retroviral aguda em detalhes no texto: Infecção aguda pelo HIV – Síndrome Retroviral Aguda .
Remédios que impedem a transmissão do HIV
Atualmente, os medicamentos que combatem o vírus HIV são tão eficazes, que eles também podem ser usados para impedir a transmissão do HIV de uma pessoa para outra. Existem duas estratégias:
Profilaxia pré-exposição (PrEP)
A profilaxia pré-exposição é quando pessoas com alto risco de contrair o HIV tomam medicamentos diariamente para reduzir suas chances de serem infectados. A PrEp é feita atualmente com um medicamento antirretroviral chamado Truvada® (tenofovir + emtricitabina).
A toma diária de um comprimido de Truvada® reduz o risco de contrair o HIV do sexo em mais de 90%. Entre as pessoas que injetam drogas, a redução do risco é de mais de 70%.
Recomendamos que a PrEP seja considerada para pessoas que são HIV-negativas e que estejam tendo um relacionamento sexual contínuo com um parceiro(a) soropositivo. A associação da camisinha com a PrEP torna praticamente nulo o risco de transmissão do HIV de um parceiro para outro.
Outras situações que podem indicar o uso do Truvada® são: pessoas com vida sexual promiscua e sem hábito de usar preservativos, usuários de drogas que partilham agulhas e homens gays que fazem sexo anal passivo e tenham história de outras doenças sexualmente transmissível.
Profilaxia pós-exposição (PEP)
A profilaxia pós-exposição é aquela feita após o paciente ter tido contato real ou potencial com o vírus HIV, como nos casos de estupro, camisinha que estourou, relação desprotegida, acidente com agulhas, etc.
A PEP deve ser iniciada o mais rapidamente o possível, idealmente nas primeiras 2 horas (maior taxa de eficácia). Até 72 horas depois do incidente, o tratamento ainda apresenta efeito, porém, estudos indicam que os índices de infecção são mais baixos quando a profilaxia é iniciada nas primeiras 36 horas.
Existe mais um de um esquema antirretroviral indicado. Atualmente, os mais comuns são:
- Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir.
- Tenofovir + Emtricitabina + Raltegravir + Dolutegravir.
O tratamento dura 28 dias e o paciente deve ser acompanhado pela equipe de saúde por 90 dias para comprovação da eficácia.
Explicamos a profilaxia da AIDS no artigo: Como prevenir a infecção pelo HIV (PrEP e PEP) .
Perguntas mais comuns sobre a transmissão do HIV
Quais são as vias de transmissão do HIV mais comuns hoje em dia?
— Sexo desprotegido com pessoas contaminadas.
— Partilha de agulhas contaminadas.
— Acidentes com agulhas utilizadas em pacientes contaminados.
Posso “pegar AIDS” fazendo sexo com uma pessoa não contaminada?
Não se pega o vírus HIV de pessoas que não têm o vírus HIV. Se o seu parceiro(a) não está contaminado(a), não há risco de transmissão. O ato sexual não “cria” o HIV. Do mesmo modo que não se pega sarampo de quem não tem sarampo, não é possível pegar o vírus HIV de quem não tem o vírus HIV.
É possível ter relações desprotegidas com uma pessoa portadora HIV e não se contaminar?
Sim. A transmissão não ocorre em 100% dos casos. Na verdade, o risco de contaminação em uma única relação é baixo e na maioria das vezes, são necessárias mais de uma relação desprotegida para que alguém seja contaminado.
É verdade que mulher não transmite HIV para o homem?
Não. Isso é um mito que provavelmente surgiu pelo fato do risco de transmissão da mulher para o homem ser menor que do homem para mulher ou de um homem para outro homem. É possível, sim, que homens se contaminem com HIV tendo relações desprotegidas com mulheres soropositivas.
A camisinha protege 100% contra o HIV?
Não. A camisinha reduz o risco de transmissão em 80%. É importante lembrar que o risco de transmissão em uma única relação sexual é naturalmente muito baixo. Com o uso da camisinha, ele se torna praticamente nulo.
Se o parceiro não ejacular dentro da vagina ou do ânus, ainda assim há risco de transmissão do HIV?
Sim. Não é preciso ejaculação para haver transmissão do HIV.
Qual é a via sexual que traz mais riscos?
O sexo anal é tipo com maior risco de transmissão do HIV, sendo até 17 vezes maior que no sexo vaginal.
O que traz mais riscos: sexo passivo ou sexo ativo?
O sexo passivo, tanto pela via vaginal quanto anal, traz maior risco de contaminação. Isto não significa, porém, que o parceiro ativo também não corra riscos.
Sexo oral transmite HIV?
Sim. Como há HIV nas secreções da vagina e do pênis, o parceiro(a) que colocar a boca em contato com a genitália do parceiro pode se contaminar, apesar de o risco ser bem baixo.
Como a saliva não contém HIV em quantidades significativas, receber o sexo oral, ou seja, ter o pênis ou a vagina em contato com a boca de outros não costuma trazer riscos. Estima-se que a chance de contaminação ao receber sexo oral seja de apenas 0,005% por cada relação.
Se eu beijar um HIV positivo que esteja com uma lesão na boca posso ser contaminado?
Existe um pequeno risco de transmissão, mas é preciso que haja sangramento visível. Existe apenas um caso conhecido no mundo inteiro de transmissão do HIV deste modo.
Se o parceiro tiver uma afta, existe risco de transmissão do HIV pelo beijo?
Se não houver sangramento da lesão, não.
Sexo entre mulheres transmite o HIV?
Sim, apesar de o risco ser bem menor do que com o sexo heterossexual ou homossexual entre homens.
Existe risco de transmissão do HIV através da penetração anal ou vaginal com os dedos?
Muitíssimo baixo. Se o dedo tiver cortes ou feridas é possível se contaminar. E se o dedo estiver sangrando é possível transmitir. Porém, não há casos relatados de transmissão por essa via.
É possível a contaminação com o HIV se um mosquito picar uma pessoa infectada e imediatamente depois me picar?
Não, não existe nenhuma hipótese de transmissão do HIV por mosquitos.
É possível transmitir o HIV pelo leito materno?
Sim. O aleitamento materno é uma das vias possíveis de transmissão do HIV da mãe para o filho.
Partilhar brinquedos sexuais, como vibradores e dildos, podem causar transmissão do HIV?
Sim, existe risco. Deve-se usar um novo preservativo no objeto a cada troca com o parceiro(a).
É possível “pegar AIDS” em banheiros públicos?
Não. O HIV não sobrevive fora do corpo humano no ambiente.
É possível “pegar AIDS” partilhando lâminas de babear?
Teoricamente sim. É pouco provável, mas possível, principalmente se a pessoa usar um lâmina ainda com sangue fresco de uma pessoa contaminada.
É possível pegar HIV de uma pessoa contaminada, mas ainda aparentemente saudável?
Sim. O fato da pessoa portadora do HIV ainda não ter critérios para AIDS ou qualquer doença aparente não significa que ela não possa transmitir o vírus.
É possível pegar HIV através de tatuagens ou piercing?
Sim. Todo material que penetre a pele deve ser descartável. Se o profissional que faz a tatuagem ou coloca o piercing reutiliza material, há sempre risco de contaminação. Se o material for estéril e descartável, não existe risco.
O sangue de outra pessoa entrou em contato com a minha pele, posso ter sido contaminado?
O contato de sangue com pele íntegra não transmite o HIV. Basta lavá-la com água e sabão. Só existe risco se o sangue entrar em contato com feridas na pele ou mucosas (olho, boca, ânus ou vagina).
É possível pegar HIV através de uma cusparada?
Não.
Tosse ou espirro transmitem HIV?
Não.
Trabalho / moro com uma pessoa portadora do HIV, devo tomar alguma precaução em relação a ela?
Não. A não ser que vocês tenham sexo desprotegido, ela não lhe contaminará, mesmo que vocês se beijem, abracem, usem os mesmos talheres, usem o mesmo banheiro, a mesma toalha, dividam a mesma cama, etc.
Preciso lavar as mãos após ter tido contato ocasional com um paciente HIV positivo?
Não.
É possível pegar HIV através de uma alimento propositadamente contaminado?
Não. Isto é uma lenda urbana. Sangue no ketchup, sêmen na sopa, água contaminada, etc. O HIV não resiste ao contato com calor ou outras substâncias químicas. Além disso, o HIV é morto pela acidez do estômago. Não existe nenhum relato no mundo inteiro de contaminação pela ingestão do vírus.
Doar sangue pode me contaminar?
Não. Doar sangue não faz ninguém pegar HIV.
Se uma pessoa com HIV tocar no meu pênis, eu posso me contaminar?
Não. O HIV não vive no exterior do corpo. Não há vírus na pele das pessoas.
Já existe vacina que impeça alguém de “pegar AIDS”?
Não, ainda não existe vacina contra o HIV. Mas, conforme explicamos no texto, existem formas de profilaxia com medicamentos, o que, na prática, acaba prevenindo a contaminação.
Referências
- Oral sex and HIV transmission – British Medical Journal.
- How Is HIV Transmitted? – U.S. Department of Health & Human Services.
- Consolidated guidelines on HIV prevention, diagnosis, treatment and care for key populations – World Health Organization (WHO).
- HIV Transmission – Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
- HIV infection: Risk factors and prevention strategies – UpToDate.
- Epidemiology, transmission, natural history, and pathogenesis of HIV-2 infection – UpToDate.
Autor(es)
Dr. Pedro Pinheiro
Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal.